Outras 9 pessoas apresentaram mesmos sintomas e são acompanhadas.
Fabiana Figueiredo
Testes do Lacen confirmaram contaminação em 10
pessoas (Foto: John Pacheco/G1)
Dez pessoas foram confirmadas com doença de chagas desde o dia 5 de dezembro, segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do Amapá e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Outras 9 pessoas apresentaram os sintomas e aguardam resultado. O surto considerado isolado aconteceu após uma festa familiar em outubro, na Zona Rural de Macapá.
Os infectados confirmados e notificados apresentaram sintomas da doença, tais como febre constante e inchaço no corpo. Eles participaram de um aniversário no dia 28 de outubro, na comunidade de Conceição do Macacoari, a cerca de 100 quilômetros da capital. O Estado foi notificado em novembro.
Entre as pessoas contaminadas estão homens, mulheres e crianças, segundo o coordenador estadual de Vigilância em Saúde, Clóvis Miranda. Também há 2 paraenses no grupo de infectados. A CVS informou que alguns desses pacientes chegaram a ser internados em unidades de saúde da capital, por complicações, mas já foram liberados.
pessoas (Foto: John Pacheco/G1)
Dez pessoas foram confirmadas com doença de chagas desde o dia 5 de dezembro, segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do Amapá e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Outras 9 pessoas apresentaram os sintomas e aguardam resultado. O surto considerado isolado aconteceu após uma festa familiar em outubro, na Zona Rural de Macapá.
Os infectados confirmados e notificados apresentaram sintomas da doença, tais como febre constante e inchaço no corpo. Eles participaram de um aniversário no dia 28 de outubro, na comunidade de Conceição do Macacoari, a cerca de 100 quilômetros da capital. O Estado foi notificado em novembro.
Entre as pessoas contaminadas estão homens, mulheres e crianças, segundo o coordenador estadual de Vigilância em Saúde, Clóvis Miranda. Também há 2 paraenses no grupo de infectados. A CVS informou que alguns desses pacientes chegaram a ser internados em unidades de saúde da capital, por complicações, mas já foram liberados.
Clóvia Miranda, da CVS, e Silvana Vedovelli, da
Semsa, falaram sobre surto em Macapá
(Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
“O que não queremos é perder pacientes. Estamos atrás de uma lista com todas as pessoas que estiveram nesse aniversário, para saber as que adoeceram. A atenção do Estado e do Município é para que essas pessoas que ficaram doentes sejam tratadas e acompanhadas, e que não se passe disso. Não podemos permitir óbito, o que nunca aconteceu no estado”, disse Miranda.
Os pacientes estão sendo acompanhados com tratamento específico, segundo informou a CVS, nesta sexta-feira (23). Além dos casos em investigação, uma equipe de profissionais vai até a comunidade na segunda-feira (26) monitorar e buscar as causas para o surto. A suspeita é de que a contaminação tenha ocorrido através de alimentos, como açaí, arroz e carne que tinham na festa.
“Vão ser investigados todos os alimentos que foram consumidos, o açaí, o arroz, a carne, tudo que se tinha lá, para que a gente detecte. Na segunda-feira estaremos encaminhando uma equipe da nossa vigilância para que seja feita uma triagem do local e uma investigação dos alimentos que podem ter sido consumidos, com armadilhas, para descobrir de onde veio essa contaminação”, disse a secretária de Saúde de Macapá, Silvana Vedovelli.
Segundo ela, foram disponibilizadas medicações específicas e acompanhamento com infectologista na UBS Rubim Aronovitch, no bairro Santa Inês, assim como uma sala especializada na UPA da Zona Norte e no Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), para os pacientes.
Os exames são feitos no Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá (Lacen), e são tratados como emergência de saúde pública, ou seja, os exames solicitados para a doença de chagas são processados imediatamente, o que antecipa os resultados.
Segundo a CVS, em 2016, o Amapá contabiliza 247 casos notificados, com 7 confirmações, fora os casos recentes registrados em dezembro. O último surto registrado foi em 2010, com 20 casos em Macapá.
Semsa, falaram sobre surto em Macapá
(Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
“O que não queremos é perder pacientes. Estamos atrás de uma lista com todas as pessoas que estiveram nesse aniversário, para saber as que adoeceram. A atenção do Estado e do Município é para que essas pessoas que ficaram doentes sejam tratadas e acompanhadas, e que não se passe disso. Não podemos permitir óbito, o que nunca aconteceu no estado”, disse Miranda.
Os pacientes estão sendo acompanhados com tratamento específico, segundo informou a CVS, nesta sexta-feira (23). Além dos casos em investigação, uma equipe de profissionais vai até a comunidade na segunda-feira (26) monitorar e buscar as causas para o surto. A suspeita é de que a contaminação tenha ocorrido através de alimentos, como açaí, arroz e carne que tinham na festa.
“Vão ser investigados todos os alimentos que foram consumidos, o açaí, o arroz, a carne, tudo que se tinha lá, para que a gente detecte. Na segunda-feira estaremos encaminhando uma equipe da nossa vigilância para que seja feita uma triagem do local e uma investigação dos alimentos que podem ter sido consumidos, com armadilhas, para descobrir de onde veio essa contaminação”, disse a secretária de Saúde de Macapá, Silvana Vedovelli.
Segundo ela, foram disponibilizadas medicações específicas e acompanhamento com infectologista na UBS Rubim Aronovitch, no bairro Santa Inês, assim como uma sala especializada na UPA da Zona Norte e no Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), para os pacientes.
Os exames são feitos no Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá (Lacen), e são tratados como emergência de saúde pública, ou seja, os exames solicitados para a doença de chagas são processados imediatamente, o que antecipa os resultados.
Segundo a CVS, em 2016, o Amapá contabiliza 247 casos notificados, com 7 confirmações, fora os casos recentes registrados em dezembro. O último surto registrado foi em 2010, com 20 casos em Macapá.
Fezes do barbeiro parasitado transmitem a doença
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
Doença de Chagas
A doença é transmitida por insetos triatomíneos conhecidos como “barbeiros”, que no seu intestino abrigam um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. Este protozoário, quando eliminado junto com as fezes dos insetos pode contaminar o homem.
A doença entra no sangue a partir do contato com as fezes, seja por uma ferida ou alimentos contaminados. Também acontece a contaminação através da transfusão de sangue ou transplante de órgãos de pessoas com a doença.
Uma das formas de prevenção da doença de chagas é seguir todas as recomendações de boas práticas de higiene e manipulação de alimentos, em especial aqueles consumidos in natura ou malcozido. O tratamento tem duração de 60 dias e é feito com medicação específica.
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
Doença de Chagas
A doença é transmitida por insetos triatomíneos conhecidos como “barbeiros”, que no seu intestino abrigam um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. Este protozoário, quando eliminado junto com as fezes dos insetos pode contaminar o homem.
A doença entra no sangue a partir do contato com as fezes, seja por uma ferida ou alimentos contaminados. Também acontece a contaminação através da transfusão de sangue ou transplante de órgãos de pessoas com a doença.
Uma das formas de prevenção da doença de chagas é seguir todas as recomendações de boas práticas de higiene e manipulação de alimentos, em especial aqueles consumidos in natura ou malcozido. O tratamento tem duração de 60 dias e é feito com medicação específica.
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