terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Adeus, Fagner!




Gotas sobre minha visão
E o mel de meu verbo
Refizeram a efusão
E cicatrizaram

Hoje sei que sou um oásis
As flores estão mais viçosas
Permanecem imóveis aos temporais

Se pulsam minhas veias
Não lhes dou credibilidade.
Há sempre uma luz que me acompanha
Em cada ponto de partida

Olha, coração duro
Cerrei meus olhos
Sob pálpebras iluminadas
Permaneço crendo
No fogo ardente da paixão.

Nenhum sonho perde-se
Achado na memória
Seja qual for a vereda
Ninguém segue nela sozinho
Todos juntos
Somos fortes

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