segunda-feira, 21 de julho de 2014

Hamas afirma que manterá 'resistência' à ofensiva militar israelense



EFE

Hamas afirma que manterá 'resistência' à ofensiva militar israelense

Gaza/Jerusalém, 21 jul (EFE).- O movimento islamita Hamas afirmou nesta segunda-feira que 'não cederá às pressões internacionais' para alcançar um cessar-fogo em Gaza e que continuará a 'resistência armada' até que suas demandas e as 'aspirações do povo' palestino sejam atendidas.

Em comunicados divulgados hoje, vários líderes do Hamas reiteraram sua intenção de seguir adiante com sua luta armada para resistir à ofensiva militar que Israel iniciou em 8 de julho, e que a comunidade internacional procura interromper.

Sami Abu Zuhri, porta-voz do grupo na Faixa de Gaza, disse que os 'esforços internacionais para se conseguir um cessar-fogo têm como objetivo retirar Israel da difícil situação na qual se encontra'.

'A resistência armada não cederá às pressões e ditará suas próprias condições através de sua superioridade no terreno', defendeu Abu Zuhri.

O antigo primeiro-ministro do Hamas, Ismael Haniyeh, afirmou que 'o inimigo está sendo derrotado nas fronteiras e a resistência armada irá satisfazer as demandas de nosso povo'.

'As condições da resistência armada são as mínimas reivindicações para qualquer cessar-fogo e os sacrifícios de nosso povo estão pavimentando o caminho da vitória', disse.

A diplomacia internacional se mobilizou hoje pela segunda vez em uma semana para tentar colocar um fim ao enfrentamento armado que já deixou 514 palestinos e 20 israelenses mortos.

Após a tentativa da semana passada, o ministro de Relações Exteriores do Egito, Sameh Shukri, retomou os contatos entre Israel e Hamas com os chanceleres árabes e com o secretário de Estado americano, John Kerry, que participará de conversas no Cairo, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Com as novas consultas, Egito pretende consolidar o apoio internacional ao seu plano para colocar um fim às hostilidades.

O Ministério das Relações Exteriores egípcio ressaltou que sua iniciativa para acabar com o atual conflito, rejeitada até agora pelo Hamas, conta agora com 'um amplo respaldo regional e internacional'.

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