terça-feira, 2 de setembro de 2014

Jihadistas decapitam 2º jornalista americano e ameaçam refém



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ETIENNE DE MALGLAIVE/AFP

Foto de arquivo de 2 de junho de 2011 mostra o jornalista americano Steven Sotloff (C) falando com rebeldes líbios em Al Dafniya, em Misrata.

O governo dos Estados Unidos disse nesta terça-feira se sentir enojado pelo vídeo divulgado pelo grupo Estado Islâmico (EI), que aparentemente mostra a decapitação do jornalista americano Steven Sotloff.

De acordo com Jennifer Psaki, porta-voz do Departamento de Estado, o governo americano busca verificar a autenticidade do vídeo.

"A comunidade de inteligência está trabalhando o mais rápido possível para determinar sua autenticidade. Se o vídeo for genuíno, estamos enojados por este ato brutal que tomou a vida de outro cidadão americano inocente", disse Psaki.

Segundo a organização SITE, que examina ações de organizações consideradas terroristas, o EI publicou um vídeo que mostra um militante encapuzado decapitando Sotloff.

Segundo o SITE, o vídeo mostra o jornalista de 31 anos ajoelhado diante de um combatente do EI armado com uma faca em uma paisagem desértica.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, também reagiu ao vídeo, afirmando que a decapitação de Sotloff é absolutamente repugnante.

O assassinato do refém Steven Sotloff "é absolutamente repugnante e vil", disse Cameron à imprensa.

"Acabo de ver a notícia", limitou-se a acrescentar o primeiro-ministro.

No vídeo, o EI também ameaça executar um refém britânico.

O militante mascarado condena os ataques americanos contra o Estado Islâmico e corta a garganta de Sotloff. Depois apresenta um segundo refém, identificado como um britânico, e ameaça matá-lo.

"Estou de volta, Obama, e estou de volta por causa de sua arrogante política externa em relação ao Estado Islâmico", afirma o jihadista, em aparente referência ao vídeo anterior no qual o jornalista americano James Foley também foi executado por decapitação.

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