São Paulo - Desde o início da manhã de hoje, um homem mantém como refém o chefe dos mensageiros do hotel Saint Peter, em Brasília (DF). Ele algemou a vítima e a teria obrigado a vestir um colete com supostos explosivos.
EXAME.com apurou que o suspeito seria Jac Souza dos Santos, que tem cerca de 30 anos. Ele teria concorrido ao cargo de vereador nas eleições municipais de Combinado, no Tocantins, em 2008 pelo Partido Progressista. O homem, contudo, teria vencido o pleito apenas como suplente. Mas, segundo o Estadão, teria assumido o cargo.
De acordo com informações do jornal Correio Braziliense, Santos também teria sido secretário municipal de agricultura da cidade que fica a 470 km de Palmas e tem cerca de 4,6 mil habitantes. A polícia estaria buscando contato com a família ou conhecidos do sequestrador.
Agência Brasil

As reinvindicações do suspeito, contudo, seriam desconexas e de cunho político. O sequestradorexige, por exemplo, a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti e a aplicação da Lei da Ficha Limpa.
O homem teria feito check-in no hotel no início da manhã desta segunda-feira. Segundo informações do G1, por volta das 8h, ele teria batido nas portas de todos os quartos do 13º andar anunciando um ataque terrorista. O hotel foi esvaziado.
Desde então, ele aparece constantemente na sacada do 13º andar com a vítima que, segundo o Estadão, se chamaria Ailton. Por volta das 13h20, o suspeito arremessou um objeto, segundo informações da GloboNews.
A jornalistas que estão no local, o diretor de comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal, Paulo Henrique Almeida, afirmou que é grande a probabilidade do colete vestido pela vítima conter explosivos. De acordo com o Correio Braziliense, a estimativa é que, se a bomba for verdadeira, ela teria capacidade para explodir três andares do hotel.
O St. Peter é um dos mais tradicionais da capital do país. Veja a localização do hotel:
Foi neste hotel que José Dirceu, ex-ministro do governo Lula, iria trabalhar enquanto cumpre pena pelo processo do mensalão. O político, contudo, teria desistido da proposta após a repercussão do caso.
O esquadrão anti-bombas do Batalhão de Operações Especiais, a Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros acompanham o caso.
Agência Brasil

Segundo informações do Correio Braziliense, a Polícia Militar teria feito uma varredura na Rodoviária do Plano Piloto em busca de explosivos.
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