Manjar é uma diacronização antiga entre o substantivo e a verbalização. Manja-se uma iguaria, uma delícia, um prazer gastronômico. Figura-se a representatividade do alimento, aliada a sua emanação olfativa. Manjar é por assim dizer, absorver o saber popular e emaná-lo com a delícia da metaforização da linguagem. Aqui manja-se tudo, inclusive nada.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Dilma tem margem confortável contra impeachment, mostra pesquisa do O Globo
Rodrigo Tolotti Umpieres
A publicação ouviu os líderes dos 17 maiores partidos da Casa e mostrou que a presidente teria o respaldo de pelo menos 258 dos 513 deputados
SÃO PAULO - Um levantamento feito pelo jornal O Globo mostrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) teria uma margem confortável em seu favor se a votação sobre o impeachment no plenário da Câmara ocorresse hoje. Na última quinta-feira (3), a publicação ouviu os líderes dos 17 maiores partidos da Casa e mostrou que a presidente teria o respaldo de pelo menos 258 dos 513 deputados, 86 votos a mais do que os 172 necessários para se manter no poder.
Segundo esse levantamento, a oposição contaria com 182 adeptos. Porém, o jornal ressalta que os votos dos 17 partidos cujos líderes aceitaram falar somam 454 parlamentares.
Pelos cálculos dos líderes partidários, toda a oposição votará a favor do impeachment, sendo que DEM, PSDB, Solidariedade e PPS somariam 99 votos. Dos partidos governistas, PT, PCdoB e PSOL já se posicionaram em sua totalidade contra o impeachment. Junto com PDT e Rede, que disseram que vão caminhar na mesma direção, Dilma já tem cem votos garantidos.
De todos os partidos ouvidos, só o PRB não quis fazer nenhum cálculo, enquanto amaior incógnita é o PMDB do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), embora reticente em falar em números, acredita que "60% dos peemedebistas são contra o impeachment, 20% a favor e outros 20% indefinidos".
No PR, o líder Maurício Quintela Lessa (AL) disse que encaminhará o voto da bancada, de 34 parlamentares, contra o impeachment, mas já adianta que pelo menos seis parlamentares devem se manifestar a favor. Já noPMB (Partido da Mulher Brasileira), o líder Domingos Neto (CE) estimou que dois terços da bancada de 20 deputados serão contra o impeachment, o que garantiria 12 votos para Dilma.
O PSD calcula que um terço de seus representantes votarão contra a presidente. Mas um deputado da legenda tem outro cálculo. Na opinião dele, quando o processo chegar ao plenário, 80% do partido devem se posicionar a favor do impeachment. O PDT, que ganhou o Ministério das Comunicações na reforma ministerial para garantir uma base mais sólida, disse que votará em peso com o governo. A bancada pedetista tem 18 deputados.
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