domingo, 15 de maio de 2016

Gastos contingentes do Governo Dilma podem chegar a R$ 600 bilhões


'ESQUELETOS' DE GOVERNO DILMA PODEM CHEGAR A R$ 600 BILHÕES. ENTENDA

Rodrigo Da Silva Monteiro

Derrapadas da gestão política podem gerar gastos contingentes monumentais que podem agravar ainda mais a situação econômica brasileira.

Presidente da República Dilma Rousseff


Já existia uma grande expectativa e uma grande apreensão por parte do eventual governo de Michel Temer sobre o déficit no orçamento público gerado pelo governo Dilma Rousseff. Mas o valor aproximado desse déficit divulgado pelo jornal Estadão é monumental e preocupa os especialistas em economia. O valor dos “esqueletos” (segundo literatura econômica) deixado pelo governo Dilma se aproxima dos R$ 600 bilhões.

Numa projeção feita por economistas mais conservadores, o rombo deixado por Dilma nas contas públicas, pode ser de um déficit de R$ 250 bilhões, mas, de acordo com relatório divulgado pela Agência Moody’s, que projeta riscos de investimentos nos países, o rombo das contas públicas brasileiras pode chegar a R$ 600 bilhões.
“Esqueletos” são gastos contingentes do governo que são feitos por derrapadas na gestão política

De acordo com especialistas em economia que avaliam a administração das contas públicas, os “esqueletos” nada mais são do que gastos contingentes, ou seja, gastos feitos de forma escondida e que ficam por debaixo dos panos, até que a situação se torne insuportável e exploda na administração pública.

Os economistas alertam também que esse rombo tende a se proliferar por causa da dinâmica do gasto social e do gasto com a administração da previdência.

Outros gastos que entram nessa expectativa divulgada por economistas serão as capitalizações que o tesouro nacional terá que fazer para socorrer as empresas estatais como: Petrobras, Eletrobras e Caixa Econômica Federal.

A negociação das dívidas dos Estados também irão agravar a situação e irão gerar mais perdas para a União, sem falar do grande risco de inadimplência com o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) e com o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

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