Dois casos raros e graves na Santa Casa
Dois homens estão hospitalizados em estado grave na UTI da Santa Casa de Alegrete à espera de leito em hospital de Porto Alegre, Clínicas ou Conceição, os dois especializados para o estágio em que se encontram os pacientes, neste momento.
Um deles, de 38 anos, com diagnóstico confirmado de síndrome de Guillain Barré, está no isolamento. O outro de 30 anos apresenta sintomas semelhantes e esta sendo sendo observado. O diagnóstico definitivo ainda não saiu.
Os dois pacientes tinham contato direto com cavalos, um deles trabalhava no jockey Club e o outro, conforme informações, é tratador de cavalos. O homem de 38 anos está internado desde a última quinta-feira(18) e, mais recente, no sábado, o segundo caso(suspeito).
Em contato com a Santa Casa, foi informado que o medicamento utilizado neste tratamento é o imunoglubolina, mas está em falta na Casa de Saúde local e na região.
Em contato com o diretor da UTI, José Fábio, ele relatou que ainda não há diagnóstico preciso de qual seria a causa, mas está sendo avaliada a relação dos casos e a transmissão ter sido causada por carrapato. Segundo ele, não está descartada esta hipótese. O isolamento se deve aos cuidados que o paciente necessita. A doença não é contagiosa.
Além da síndrome de Guillain Barré, um dos paciente também apresenta encefalite, paralisia flácida.
O que é Síndrome de Guillain-Barré?
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular.
Tipos
Antigamente, acreditava-se que a Síndrome de Guillain-Barré era uma doença de um tipo só. Agora sabe-se que ela pode ocorrer de diversas formas, como:
Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Aguda (AIDP)
É o tipo mais comum nos Estados Unidos. O sinal mais comum dessa forma da doença é a fraqueza muscular que começa na parte inferior do seu corpo e se espalha para cima.
Entenda os sintomas da paralisia e da Encefalite:
A paralisia flácida é uma manifestação clínica caracterizada por fraqueza ou paralisiae por redução do tônus muscular sem outra causa óbvia.Essa condição anormal pode ser causada por uma doença ou por um trauma que afete os nervos associados aos músculos acometidos. Por exemplo, se os nervos somáticos de ummúsculo esquelético são prejudicados, então o músculo exibirá paralisia flácida. Quando os músculos desenvolvem esse estado, eles se tornam flácidos e não são capazes de realizar contração. Essa condição pode ser fatal se afetar os músculos da respiração, apresentando o risco de asfixia. Dentre as principais causas de paralisia flácida estão apoliomielite, níveis de potássio elevados (hipercaliemia), o botulismo, envenenamento por curare e outras
ENCEFALITE
Inflamação do cérebro, geralmente devido a uma infecção.
Os vírus podem causar uma inflamação do tecido cerebral, causando inchaço (edema cerebral). Isso pode levar à destruição das células nervosas, resultando em sangramento (hemorragia intracerebral) e dano cerebral – às vezes permanente.
Encefalites são infeções agudas do encéfalo, causadas por um vírus, bactérias, fungos ou parasitas e até mesmo substâncias químicas ou tóxicas. Diversos tipos de vírus podem atingir o encéfalo, dentre eles, o vírus da caxumba, o da rubéola, o da varicela e o vírus da raiva entre outros. Dentre as bactériastemos os meningococos, os pneumococos, a tuberculose e até a sífilis. Os flavivírus, a cujo grupo pertencem a dengue, a febre amarela e a zika podem ser causa de encefalite. Acontecem em certas infestações porparasitas como a neurocisticersose; por protozoários, como a toxoplasmose, amalária, ou meningoencefalite por amebas de vida livre. São mais graves em pessoas com o sistema imune comprometido. O inchaço que a inflamação do encéfalo provoca, chamado edema, pode ser responsável pela alteração da consciência (confusão mental), para que o leigo entenda melhor, o cérebro é esmagado contra o crânio, por “falta de espaço”, o que pode conduzir ao descrito e até à morte. A sua forma focal e crônica
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