A coligação responsável, por exemplo, pela conquista no início do mês ao grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico no início da cidade de Manbij, situada 40 quilómetros a sul de Jarablus e a cerca de 50 da fronteira turca.
O grupo armado curdo é visto como o braço armado do Partido de União Democrático (PYD), do Curdistão sírio, um suposto aliado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão turco (PKK), organização reconhecida por Ancara, pelos Estados Unidos e pela União Europeia como terrorista, tendo inclusive reivindicado o ataque de sexta-feira, em Cizre, no sul da Turquia, contra uma esqudra da polícia, no qual morreram 11 polícias.
O atentado poderá ter sido uma reação ao ataque de quinta-feira da Turquia contra alegadas posições das YPG, a norte de Manbij. Os bombardeamentos turcos, que fontes curdas alegam ter incluído armas químicas e atingido civis, terão acontecido depois de Ancara ter recebido infotrmações de que milícias curdas estariam a encaminhar-se para Jarablus, com o intuito de ocupar a cidade abandonada pelo “Daesh” e, eventualmente, vir a reclamar a independência do Curdistão numa área que abrange o norte da Síria, o norte do Iraque e parte do sul da Turquia, junto a Cizre.
Em declarações à televisão estatal turca, o primeiro-ministro Binali Yıldırım assumiu que “a Turquia não vai tolerar qualquer entidade turca junto à sua fronteira” por considerar esta proximidade “uma grande ameaça à segurança nacional.”
“O Exército Livre da Síria está instalado em Jarablus e começou a controlar as vilas e aldeias nas redondezas. Toda a zona, porém, incluindo Jarablus, tem de ser limpa do PYD e do YPG. Só podem ali estar sírios”, afirmou Yldirim, quarta-feira, num programa de televisão do canal Haberturk.
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