Há crianças sírias a fazer roupa da Marks & Spencer, Mango e Zara na Turquia
PÚBLICO
24/10/2016 - 09:52
Investigação da BBC Panorama revela que crianças e adolescentes trabalham em fábricas, mas grandes marcas dizem desconhecer situação.
AFP/SHAUN CURRY
Onde é feita a sua roupa? As grandes marcas recorrem a trabalho infantil ou mal pago? Uma investigação da BBC Panorama, que será exibida na noite desta segunda-feira no Reino Unido, revela que sim. Na Turquia há fábricas que recorrem ao trabalho de crianças e adolescentes sírias, refugiadas, que trabalham 12 horas diárias com salários baixos.
Os refugiados, alguns com 15 anos, confeccionam a roupa e passam-na a ferro antes de esta viajar para o Reino Unido. Os jornalistas da BBC tiraram fotografias às etiquetas dessa roupa e as marcas idenficadas são Marks & Spencer, Mango, Zara e ASOS, uma loja online. Também a Reuters, numa investigação feita há um ano, descobriu crianças refugiadas a trabalhar na indústria têxtil turca em condições ilegais.
Confrontada com a descoberta da BBC, uma porta-voz da marca britânica Marks & Spencer – que há alguns anos fechou as suas lojas em Portugal – mostrou-se surpreendida e considera "inaceitável" essa situação. Também uma porta-voz da ASOS disse que o trabalho infantil é um assunto que levam "muito a sério", mas que não comenta, para já, uma reportagem que ainda não viram. A Marks & Spencer informou que tem trabalhado com os seus fornecedores turcos para assegurar que todos os trabalhadores sírios são legais.
Onde é feita a sua roupa? As grandes marcas recorrem a trabalho infantil ou mal pago? Uma investigação da BBC Panorama, que será exibida na noite desta segunda-feira no Reino Unido, revela que sim. Na Turquia há fábricas que recorrem ao trabalho de crianças e adolescentes sírias, refugiadas, que trabalham 12 horas diárias com salários baixos.
Os refugiados, alguns com 15 anos, confeccionam a roupa e passam-na a ferro antes de esta viajar para o Reino Unido. Os jornalistas da BBC tiraram fotografias às etiquetas dessa roupa e as marcas idenficadas são Marks & Spencer, Mango, Zara e ASOS, uma loja online. Também a Reuters, numa investigação feita há um ano, descobriu crianças refugiadas a trabalhar na indústria têxtil turca em condições ilegais.
Confrontada com a descoberta da BBC, uma porta-voz da marca britânica Marks & Spencer – que há alguns anos fechou as suas lojas em Portugal – mostrou-se surpreendida e considera "inaceitável" essa situação. Também uma porta-voz da ASOS disse que o trabalho infantil é um assunto que levam "muito a sério", mas que não comenta, para já, uma reportagem que ainda não viram. A Marks & Spencer informou que tem trabalhado com os seus fornecedores turcos para assegurar que todos os trabalhadores sírios são legais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário