segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Petrobras dispara 6% com fim do risco-Trump; Vale sobe 5% e GOL, 12%


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Petrobras dispara 6% com fim do risco-Trump; Vale sobe 5% e GOL, 12%



Investing.com - A Petrobras (SA:PETR4) dispara mais de 6% no pregão desta segunda-feira e tenta recuperar o patamar de R$ 17 no papel preferencial, perdido na semana passada.

A ação avança com o bom humor mundial recuperado com a expectativa crescente de que a candidata democrata Hillary Clinton ganhe a disputa eleitoral nos EUA. O apetite por maior risco após uma semana de cautela provoca a valorização de ações, especialmente em países emergentes, e commodities.

No final de semana, o FBI divulgou que as novas análises confirmam a decisão de não indiciar a candidata por nenhum crime o que embalou novas pesquisas eleitorais que mostram a recuperação da vantagem sobre Donald Trump.

Na semana passada, a polícia federal dos EUA anunciou que conduziria uma nova investigação sobre e-mails trocados no servidor pessoal de Hillary. A informação do FBI seguida de pesquisas mostrando a redução da margem de vantagem sobre Trump derrubou os mercados mundiais com a valorização de ativos conservadores, como ouro e dólar.

Na última semana, a ação da Petrobras despencou 11,6%, em sua pior semana desde meados de janeiro, quando a ação bateu na mínima de R$ 4,12.

Às 14h15, o papel é é negociado a R$ 17,01, alta de 6,4%, em meio a valorização do petróleo no mercado internacional.

Vale avança otimismo e minério

A companhia dispara quase 5% em meio à valorização de quase 4% no preço do minério de ferro na China, que superou os US$ 67 pela primeira vez em mais de um ano.

A ação (SA:VALE5) é negociada a R$ 21,44, alcançando a máxima de R$ 21,51 no intraday, maior patamar de desde outubro de 2014.

Na semana passada, a ação foi uma das poucas que resistiram à forte pressão negativa que abateu a bolsa brasileira e o mercado internacional, impulsionada pelos bons resultados operacionais e financeiros do terceiro trimestre.

No radar da empresa, seguem as negociações de bastidores do governo para a substituição do presidente Murilo Ferreira, cujo contrato termina em maio de 2017. Entre os novos rumores, está o acordo com o Bradesco (SA:BBDC4) para buscar o nome de mercado para a companhia e a possível indicação de Nelson Silva, que assumiu este ano a diretoria estratégica da Petrobras indicado pelo presidente da petroleira Pedro Parente.

Na sexta-feira, a Moody’s elevou perspectiva da nota da companhia de ‘negativo’ para ‘estável.

Gol dispara com novo lucro

Fora do Ibovespa, a companhia aérea avança mais de 12% nesta segunda-feira após apresentar lucro de R$ 66 milhões no terceiro trimestre. É o terceiro trimestre seguido de lucro, após anos de prejuízos.

A Gol (SA:GOLL4) conseguiu reverter o prejuízo de R$ 2,13 bilhões de igual período do ano passado em meio a cortes de despesas e queda no resultado financeiro.

Para o ano, a empresa projeta queda de 8% na oferta de assentos oferta neste ano e prevê economia de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,6 bilhão na dívida com a devolução de aeronaves por causa da baixa demanda.

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