sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

EUA adotam sanções contra cidadãos e entidades de Rússia, China e Síria por apoio a Assad


SPUTNIK

Os Estados Unidos decidiram impor sanções contra uma série de empresas e pessoas ligadas ao governo sírio, segundo anunciou o Departamento do Tesouro dos EUA nesta sexta-feira, 23, alegando que a medida é uma resposta à continuação da violência na República Árabe.

Putin: 'Sanções econômicas e políticas impedem união contra terrorismo' Em comunicado, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro americano (OFAC) disse que as cinco entidades e os 18 indivíduos penalizados teriam colaborado com a administração de Bashar Assad, acusado de cometer atos de violência contra o seu próprio povo. "Como resultado da ação de hoje, qualquer propriedade ou interesse de propriedade das pessoas designadas sob posse ou controle de pessoas dos EUA ou dentro dos Estados Unidos serão bloqueados. Além disso, transações por pessoas dos EUA envolvendo as pessoas designadas estarão, em geral, proibidas", diz a nota.

Entre os atingidos pelas sanções americanas estão nove funcionários do banco russo Tempbank, que já estava incluído na lista negra de Washington desde 2014, por fornecer apoio material e serviços à petrolífera síria Sytrol e ao Banco Central da Síria, cujo presidente, Dureid Durgham, também foi punido. As sanções também serão aplicadas a seis ministros sírios: Mamun Hamdan, das Finanças, Ali Ghanem, do Petróleo, Ali Al-Zafir, das Telecomunicações, Muhammad Ramiz Turjuman, da Informação, Ahmad Al-Hamo, da Indústria, e Ali Hammud, dos Transportes. Já entre as companhias afetadas estão a Cham Wings Airlines, da Síria, Syriss Logistics and Services, da China, e Technolab, do Líbano. A lista completa das sanções pode ser conferida no site do Departamento do Tesouro dos EUA.

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