domingo, 22 de janeiro de 2017

Ceará registra cinco casos suspeitos da 'doença da urina preta'


São dois do sexo masculino e três do sexo feminino, segunda a Sesa.
Secretarias do Estado monitora os pacientes.


Doença misteriosa causa urina escura e insuficiência renal (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Do G1 CE


A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) registrou cinco casos suspeitos de "mialgia aguda a esclarecer", conhecida como "doença da urina preta", entre os dias 5 e 19 de janeiro. De acordo com a nota divulgada no início da noite desta quinta-feira (19) pela secretaria, são dois pacientes do sexo masculino e três do sexo feminino. Destes, três são de Fortaleza, um é residente em Salvador (Bahia) e outro residente de São Paulo.

Ainda de acordo com a Sesa, os acometidos apresentaram os seguintes sinais e sintomas: dores musculares intensas de início súbito, acometendo principalmente a região cervical, membros inferiores e superiores, mudança na tonalidade da urina (variando entre vermelho escuro e castanho), elevações significativas nas dosagens da cretinofosfoquinase (CPK) e os níveis hepáticos (TGO e TGP). Não houve relato de febre, cefaleia, artralgia ("dor nas juntas") ou exantema (erupções cutâneas vermelhas).

A Secretaria disse que foi realizada uma coleta de amostras dos pacientes para diagnóstico laboratorial e diferencial (leptospirose, dengue e hepatite). As secretarias de saúde do Estado e do município de Fortaleza estão monitorando a ocorrência e a investigaram todos os casos com objetivo de esclarecer a etiologia de tal evento considerando o cenário epidemiológico e a similaridade com os casos notificados na Bahia.

Mesma família

Em 13 de janeiro, a Sesa divulgou a notificação de três casos suspeitos. Quatro pessoas da mesma família manifestaram sintomas da "doença" em Fortaleza. Entre elas, um idoso de 70 - anos que ainda está internado em um hospital particular - , as duas filha e mulher dele.

As duas filhas e a mulher apresentaram sintomas da doença "de maneira branda" e foram liberadas, segundo um dos médicos que acompanha os casos e não autorizou identificação.

Uma das filhas mora e trabalha em Salvador, e esteve em Fortaleza para passar o Natal com a família. Ela ficou internada por três dias no hospital, com um quadro mais brando, tomando soro, fazendo exames e foi liberada

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