sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

China construiu laboratório para estudar SARS e Ebola em Wuhan: cientistas dos EUA alertaram insegurança


DailyMail

A China construiu um laboratório para estudar SARS e Ebola em Wuhan - e cientistas dos EUA alertaram, em 2017, que vírus poderia "escapar" da instalação localizada na mesma cidade que fica no epicentro do surto de coronavírus

Os cientistas alertaram em 2017 que um vírus do tipo SARS poderia escapar de um laboratório criado naquele ano em Wuhan, na China, para estudar alguns dos patógenos mais perigosos do mundo.

Agora, um coronavírus do tipo SARS já infectou mais de 800 por lá, se espalhou para pelo menos 10 outros países e matou 25 pessoas em Wuhan e nas províncias próximas.

A China instalou o primeiro dos cinco a sete biolabs planejados e projetados com segurança a máxima em Wuhan, em 2017, com o objetivo de estudar os patógenos de maior risco, incluindo os vírus Ebola e SARS.

Tim Trevan, consultor de biossegurança de Maryland, disse à Nature naquele ano, quando o laboratório estava prestes a ser inaugurado, que ele temia que a cultura da China pudesse tornar o instituto inseguro porque 'estruturas onde todos se sintam livres para falar e tenham informações à disposição são importantes '

De fato, o vírus da SARS 'escapou' várias vezes de um laboratório em Pequim, segundo o artigo da Nature.

O Laboratório Nacional de Biossegurança de Wuhan está localizado a cerca de 32 quilômetros do Mercado de Frutos do Mar de Huanan e alguns se perguntam se o epicentro do surto é coincidência, mas a comunidade científica atualmente acredita que o vírus sofreu mutação e contaminou pessoas através do contato animal-humano no mercado.

Mas 'neste momento não há motivo para suspeitar que a instalação tenha algo a ver com o surto, além de ser responsável pelo seqüenciamento genômico crucial que permite aos médicos diagnosticá-lo', disse o microbiologista da Universidade Rutgers, Dr. Richard Ebright, ao DailyMail.com.

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