domingo, 9 de outubro de 2011


Baseando-se na observação e no raciocínio Tales de Mileto acreditava que o princípio de todas as coisas era a água. Anaximandro acreditava que o princípio primordial era o infinito, e Anaxímenes pensava que era o ar. Para Heráclito, não nos banhamos duas vezes no mesmo rio. O Sol é novo a cada dia. Todos tem o lógos mas só os despertos sabem descobri-lo. Dizia também que o "lógos" era o princípio primordial de todas as coisas e que a realidade era um eterno devir (vir a ser). Tudo flui. Dele provém a ideia de que os opostos se atraem mas continuam a combater. Pitágoras pensava que o número era o princípio ordenador da realidade natural em uma harmonia musical e que o ar é cheio de almas. Parmênides (e Zenão) dizia que devia-se priorizar a interpretação racional e negar a veracidade da percepção sensível. Como segregar os dois? Zenão para provar que nunca se chega a lugar nenhum, dizia que chegamos primeiro à metade, à metade da metade, até nunca chegar ao fim. Doido! O pensamento de Zenão era completamente lógico e racional, mas desprovido do senso comum, sempre chegamos a algum lugar como um fato. Enfim, vem de Demócrito a primeira ideia atomista, nada há senão átomos e vazio. Para ele até as percepções também eram combinações de átomos. Mas se a observação e o raciocínio sempre nos levam à verdade da realidade, porque os milésios estavam errados?


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