CH - Aguardada demonstração de exoesqueleto criado por grupo do brasileiro Miguel Nicolelis recebe pouco destaque na abertura da Copa do Mundo, mas pode ser marco da ciência nacional. Falta de transparência, alto investimento e simplificação da proposta, no entanto, geram críticas.
Centenas de milhões de telespectadores em todo o mundo. Muito rebuliço na imprensa pela demonstração que faria um brasileiro com deficiência andar com um exoesqueleto robótico. Olhares atentosde uma comunidade científica reticente. Por tudo isso, a demonstração de poucos segundos, realizada em meio a outras atrações da festa de abertura do mundial de futebol, na beira do campo e cortada pela transmissão oficial, merecia um tratamento melhor.
Mesmo assim, a iniciativa liderada pelo brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, levou ciências a um dos maiores eventos esportivos do mundo e apontou possibilidades tecnológicas da medicinado futuro – apesar de não ter entregado exatamente o prometido e das críticas pela maneirapouco transparente como foi realizada.
A demonstraçãodo projeto andar de novo ocorreu pouco antes de a bola rolar na Arena Corinthians para a primeira partida do mundial. Em meio à festa, enquanto a transmissão se dividia entre a chegada da seleção brasileira ao estádio e as papagaiadas do espetáculo, o atleta Juliano Pinto utilizou a mente para comandar o equipamento robótico e chutar de leve a Brazuca, bola oficial do torneio. A proposta inicial era de que o exoesqueleto anda cerca de 20 metros, o que não aconteceu na verdade, ele não andou, nem dobrouo joelho ou deslocou seu centrode gravidade de maneira significativa, apenas moveu a perna.
CIÊNCIA HOJE
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