sexta-feira, 22 de julho de 2016

Suspeito de terrorismo já trabalhou com Dilma na casa civil

Não é de hoje que o terrorismo é investigado no Brasil, mas nessa semana ocorreram prisões.


Investigado por terrorismo trabalhou com Dilma

Nesta quinta-feira, 21, o governo brasileiro anunciou as primeiras prisões de suspeitos de terrorismo no país. Dez pessoas foram presas e duas ficaram foragidas. Um dessas se entregou nesta sexta-feira, 22. O setor de inteligência do governo federal interceptava o grupo que foi parar na cadeia há meses. Não é a primeira vez, no entanto, que nomes são investigados sobre suspeita de terrorismo no Brasil. No ano passado, um advogado também entrou na mira da Justiça. O nome dele é Marcelo Bulhões dos Santos, que trabalhou com a presidente afastada Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), quando essa estava no Ministério da Casa Civil. Apenas para deixar mais claro, Marcelo não está preso ou é um dos alvos da Operação Hashtag, que fez a prisão dos supostos envolvidos em comunicações com o Estado Islâmico.

O advogado, no entanto, entrou na mira dos investigadores suspeito de ser cúmplice de terroristas. Ele se converteu ao islamismo e gerou controversas. Além de trabalhar para Dilma, o funcionário tido como exemplar, também exerceu funções na Polícia Federal. Tempos depois, no entanto, segundo uma reportagem publicada pela Revista Veja, o ex-funcionário da Polícia Federal acusou o órgão de ser conivente com formas internacionais durante depoimento CPI da Espionagem. Marcelo Bulhões dos Santos pertence à corrente sunita e até o ano passado frequentava uma mesquita na capital federal, Brasília. 

Os Policiais federais chegaram a entrar no prédio de Bulhões. Materiais foram apreendidos e chegou-se a se dizer que ele teria muitos indícios que o ligaria aos extremistas internacionais. No entanto, nada jamais foi provado e o ex-companheiro da presidente Dilma continua solto. Naquele tempo, Bulhões não foi enquadrado na chamada "lei antiterror", que prendeu agora os onze supostos terroristas. Famílias dos presos negam que eles tivessem ligação com o Estado Islâmico. Um deles, inclusive, era professor e mecânico, vivendo da periferia de São Paulo. O Ministério da Justiça garante que não é necessário se preocupar.

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